11 de Junho de 2025
12 min. de leitura

Redigido por Juliana Pravatta
Especialista em Investimentos
Investir em imóveis sempre foi um dos caminhos mais seguros para construir patrimônio, gerar renda passiva e proteger seu dinheiro da inflação.
Mas, vamos combinar, o mercado mudou muito nos últimos anos. Hoje dá para começar com espaços menores, tickets mais acessíveis e processos totalmente digitais.
Se você quer saber como investir em imóveis de forma prática, simples e sem enrolação, este guia foi escrito para você.
Pegue um café e vem com a gente!
Por que investir em imóveis continua fazendo sentido?
Imagine um investimento que combina valor tangível, potencial de valorização e a chance de receber aluguéis todos os meses.
Não é à toa que, segundo dados do Banco Central, cerca de 66 % do patrimônio das famílias brasileiras está no setor imobiliário (Relatório de Estabilidade Financeira, 2024). Essa preferência tem três grandes motivos:
- Segurança percebida – tijolo, concreto e escritura passam mais confiança do que números em uma tela.
- Proteção contra a inflação – historicamente, os preços dos imóveis acompanham (ou superam) a alta do custo de vida.
- Geração de renda – o aluguel cria um fluxo de caixa constante, algo valioso em tempos de juros altos.
E quando falamos de imóveis compactos (studios bem localizados), esse combo fica ainda mais atraente para o investidor iniciante.
Imóveis compactos: tendência inteligente para novos investidores
Você já notou que as metrópoles estão encolhendo os metros quadrados, mas ampliando a qualidade de vida? Morar perto do trabalho ou de um metrô vale ouro.
Para quem quer investir em imóveis, isso significa:
Vantagem | Por que importa? |
Ticket menor | Aporte inicial: R$ 35.000 (10% do valor do imóvel), em vez de R$ 600.000 ou mais. |
Alta liquidez | Unidades pequenas vendem e alugam mais rápido, reduzindo vacância. |
Público em crescimento | Jovens profissionais, estudantes intercambistas e divorciados buscam moradias compactas e bem localizadas. |
Aqui na Lounge. 161 a gente mapeia os empreendimentos que oferecem: boa nota de walkability (facilidade e qualidade da experiência de caminhar em uma determinada área), áreas de lazer compartilhadas e gestão condominial moderna. Tudo para você entrar num projeto já pensando na saída (ou na locação).
Como está o mercado imobiliário brasileiro em 2025?
- Oferta restrita em bairros centrais impulsiona preços;
- Taxa Selic em 9,50 % a.a. torna o financiamento mais caro, mas puxa investidores para compra à vista de unidades menores;
- Demanda de locação bateu recorde em 2024, segundo o Índice FipeZap+, especialmente em capitais como São Paulo, Florianópolis e Brasília.
Tradução: quem investir em imóveis bem localizados hoje, tende a ver valorização e bons aluguéis nos próximos anos.
Passo a passo: como investir em imóveis do zero ao primeiro contrato
Passo 1 – Defina seu objetivo
Você quer revender com lucro ou alugar? A resposta muda tudo: localização, timing e até o layout do imóvel.
Passo 2 – Planeje suas finanças
- Faça um diagnóstico: quanto você tem para entrada? Quanto consegue reservar por mês?
- Simule cenários de financiamento (30 % da renda é o limite recomendado para a parcela).
Passo 3 – Escolha a localização (macroeconomia + micro)
- Macro: cidades com crescimento de PIB, hubs universitários ou polos de inovação.
- Micro: proximidade de metrô, hospitais, coworkings e alta demanda de aluguel.
Passo 4 – Selecione o tipo de empreendimento
- Pronto para morar
- Em construção (o famoso lançamento)
- Retrofit (revitalização de imóveis antigos)
Cada um tem prós e contras em preço, prazo e risco. A gente te ajuda a comparar!
Passo 5 – Analise indicadores
- Valorização histórica da região
- Rentabilidade média do aluguel
- Índice de vacância
- Qualidade construtiva
Passo 6 – Visite, negocie, escolha
Leve um checklist (falamos dele no fim do guia) e, se possível, um engenheiro ou arquiteto para avaliar estrutura, hidráulica e elétrica.
Passo 7 – Documentação e fechamento
Aqui é onde brilha a Lounge. 161. A gente cuida de matrícula, certidões, contrato e registro. Sem pastinha de papel, tudo 100 % digital e seguro.
Como investir em imóveis para alugar e criar uma renda todo mês
- Defina o público‑alvo: estudante, jovem casal, executivo, família?
- Prepare o imóvel: móveis planejados e eletrodomésticos aumentam o ticket.
- Precifique: pesquise anúncios comparáveis e ajuste conforme demanda.
- Anuncie com fotos profissionais: anúncio bonito = menor tempo vazio.
- Escolha a forma de gestão:
- Autônoma: você anuncia, atende visitas e resolve manutenção.
- Administradora: cobra de 6 % a 12 % do aluguel, mas cuida de tudo.
DICA DE OURO: O contrato de 30 meses é padrão, mas você pode negociar multa proporcional para ganhar flexibilidade.
Erros (caríssimos) que iniciantes cometem ao investir em imóveis
- Comprar por emoção, não por dados;
- Ignorar os custos de aquisição (ITBI, registro, escritura);
- Superestimar a taxa de ocupação;
- Negligenciar a manutenção preventiva;
- Não ter reserva para vacância ou inadimplência.
Evite esses tropeços e acelere sua curva de aprendizado.
Mas afinal, quanto dinheiro eu preciso para começar?
- Entrada: pelo menos 10 % do valor do imóvel;
- Custos de transação: calcule 5 % a 6 % sobre o valor (taxas + impostos);
- Reserva de segurança: 3 a 6 meses de aluguel.
Financiamento ou pagamento à vista?
Pagar à vista costuma ter maior poder de negociação, o que pode garantir um desconto significativo no preço.
Além disso, a velocidade da compra é imediata, sem depender de trâmites bancários.
No entanto, não há alavancagem nesse modelo, já que o comprador utiliza apenas o próprio dinheiro.
Já no caso do financiamento, o desconto tende a ser menor, pois há despesas financeiras envolvidas, como juros e taxas.
A compra depende da aprovação bancária, o que pode levar mais tempo.
Por outro lado, o financiamento permite que o comprador adquira o imóvel utilizando recursos do banco e, assim, ampliar seu patrimônio mesmo sem dispor do valor total.
A escolha certa depende do seu fluxo de caixa e apetite a risco. Aqui na Lounge .161 a gente monta a simulação dos dois jeitos para você decidir com clareza.
Tributação: o que entra no radar do leão
- IR sobre ganho de capital: alíquotas regressivas de 15 % a 22,5 %.
- IR sobre aluguel: isenção até R$ 1 .906, mas vale analisar o regime de carnê‑leão ou declaração completa.
- IPTU e condomínio: despesas mensais que impactam a rentabilidade bruta.
Não curte papelada? Nosso time ajuda você nessas dúvidas.
Checklist: do primeiro Google ao primeiro aluguel
- Definir objetivo de investimento;
- Levantar capital disponível e limite de financiamento;
- Listar 3 bairros‑alvo;
- Solicitar estudos de mercado (valorização + aluguel médio);
- Visitar (ou fazer tour virtual) de 3 a 5 opções;
- Escolher a vencedora, negociar preço e bônus;
- Conferir documentação e assinar contrato;
- Fazer vistoria técnica e mobiliar o imóvel;
- Fotografar profissionalmente;
- Publicar anúncio e selecionar inquilino.
Imprima isso, cole na geladeira e bora executar!
E aí, gostou do nosso conteúdo sobre como investir em imóveis?
Se você leu até aqui, já sabe mais do que 90 % dos iniciantes. O próximo passo? Agendar um papo com os especialistas da Lounge.161.
A gente pega na sua mão (virtualmente ou com um café quentinho) e cuida de cada etapa, do planejamento ao contrato.
Descubra como é fácil fazer parte do time de investidores que já estão colocando o dinheiro para trabalhar.
Chegou a sua vez de investir!