Redigido por Bruna Besse
COO
12 de Novembro de 2024
5 min. de leitura
Investir em imóveis continua sendo uma das formas mais seguras e rentáveis de fazer o dinheiro crescer no longo prazo. No entanto, ao optar por comprar um imóvel na planta, os investidores podem maximizar ainda mais seus retornos, aproveitando a valorização natural do mercado. Neste artigo, vamos explorar as vantagens desse tipo de aquisição e como ele pode ser rentabilizado de diferentes formas: por meio de locações de curta temporada (short stay), locações de longa temporada (long stay) e a flipagem.
Vantagens de comprar um imóvel na planta
1. Valorização Gradual
Ao comprar um imóvel na planta, você entra no mercado pagando um valor menor do que um imóvel já pronto. Durante o período de construção, é comum o imóvel valorizar em torno de 20% a 30%, dependendo da localização e das condições do mercado.
Exemplo:
- Imóvel na planta em São Paulo: R$ 500.000,00
- Imóvel pronto em São Paulo (mesmo empreendimento): R$ 650.000,00
2. Facilidade de Pagamento
Imóveis na planta costumam ter condições de pagamento facilitadas, com entrada parcelada durante a obra e possibilidade de financiamento do saldo devedor após a entrega das chaves. Isso diminui o peso financeiro imediato, possibilitando que o investidor organize seu fluxo de caixa.
3. Escolha de Unidades e Personalização
Investidores que compram na planta, sobretudo no lançamento, têm o privilégio de escolher as melhores unidades (andares mais altos, vista privilegiada, posição solar) e ainda podem personalizar o imóvel com acabamentos diferenciados, aumentando seu potencial de valorização e atratividade para futuros inquilinos ou compradores.
4. Redução de Custos
Durante o período de obra, o IPTU e o condomínio costumam ser reduzidos ou, em alguns casos, inexistentes, permitindo que o investidor mantenha o imóvel até a valorização sem altos custos fixos.
Formatos de rentabilização
Após a aquisição do imóvel na planta, o investidor pode optar por diferentes estratégias para rentabilizar o ativo. Abaixo, detalhamos três opções comuns, com exemplos baseados em um apartamento de 25m², localizado em regiões valorizadas de São Paulo, como Vila Olímpia ou Pinheiros.
1. Short stay (Locação de curta temporada)
No formato de short stay, o imóvel é alugado por curtos períodos, como dias ou semanas, a turistas, profissionais em viagens de negócios ou visitantes temporários. Essa modalidade é particularmente lucrativa em áreas com demanda constante de hospedagem.
- Vantagens: Alta rentabilidade por diária, flexibilidade de ocupação e demanda constante em regiões turísticas ou de negócios.
- Riscos: Maior rotatividade e necessidade de gestão ativa (limpeza, manutenção, atendimento).
Exemplo de rentabilidade:
- Valor médio da diária: R$ 250,00
- Taxa de ocupação média: 70% (21 dias no mês)
- Receita mensal: R$ 5.250,00
- Receita anual: R$ 63.000,00
- Rendimento bruto anual sobre o valor total investido (imóvel de R$ 420.000,00*): 15% a.a.
*com mobilia R$ 70 mil
2. Long stay (Locação de longa temporada)
Na locação de longa temporada, o imóvel é alugado por períodos maiores, geralmente de 12 a 36 meses. Este formato traz previsibilidade de receita, pois o imóvel tende a ficar ocupado por longos períodos, com menos necessidade de gestão contínua e não tem risco de vacância.
- Vantagens: Estabilidade financeira com um fluxo de caixa constante e menor rotatividade de inquilinos.
- Riscos: Menor rentabilidade em comparação ao short stay e possíveis problemas com inquilinos de longo prazo.
Exemplo de rentabilidade:
- Valor médio do aluguel mensal: R$ 3.000,00
- Receita anual: R$ 36.000,00
- Rendimento bruto anual sobre o valor investido (imóvel de R$ 420.000,00*): 8,5% a.a.
*com mobilia R$ 70 mil
3. Flipagem (Compra para revenda rápida)
A flipagem consiste em comprar o imóvel na planta, aguardar sua valorização durante o período de construção e vendê-lo pouco antes da entrega, buscando um ganho de capital com a diferença entre o valor de compra e o valor de venda.
- Vantagens: Potencial de lucro elevado em curto prazo, sem necessidade de lidar com locação ou inquilinos, ou custos com mobília e decoração (aproximadamente R$ 70 mil).
- Riscos: Depende do mercado estar aquecido no momento da venda e da valorização esperada ocorrer como planejado.
Exemplo de rentabilidade:
- Valor de compra na planta: R$ 350.000,00
- Valor de venda após entrega (30% de valorização): R$ 455.000,00
- Lucro bruto: R$ 105.000,00
- Valor investido durante período de obras: R$ 105.000,00 (30% do valor)
Rendimento bruto sobre o valor investido: 100% em cerca de 3 anos (26% a.a.)
Comparativo de rentabilidade
Estratégia
Receita anual
Rendimento bruto
Short stay
R$ 63.000,00
15%
Long stay
R$ 36.000,00
8,5%
Flipagem
R$ 150.000,00*
100% (em 3 anos)
*Valor bruto antes de custos como ITBI, escritura e corretagem. Para os casos de short e long stay, há ainda os custos de gestão e administração.
Conclusão
Investir em imóveis na planta pode oferecer excelentes retornos, seja por meio de locações de curto ou longo prazo, ou pela flipagem. A escolha do formato ideal depende do perfil do investidor e de sua estratégia de rentabilização. Para quem busca complemento de renda mais expressivo, o short stay é uma excelente opção, especialmente em regiões como São Paulo, que têm grande demanda de hospedagem temporária. Já quem busca estabilidade, o long stay oferece uma renda mais segura e menos volátil. Por fim, para os investidores de risco que querem alavancar seu patrimônio, a flipagem pode proporcionar ganhos rápidos e significativos.
Seja qual for a sua escolha, é essencial realizar uma análise de mercado detalhada e contar com o suporte de profissionais especializados para garantir que o investimento atenda suas expectativas e objetivos financeiros. Na Lounge.161, te ajudamos desde o momento da compra até a gestão do imóvel para short stay, fale com o nosso time.